Este escrito salta pela boca
como o coração da ponta dos dedos
a esmo, vermelho subaceso.
Este escrito pulsa e acelera como um
compasso de ecrã, a batida turva
espremida no peito, bomba-mor em desacerto.
Todos os escritos uníssonos num estouro
vingam o golpe sadio a paixão viva
– o sangue inconsequente
Todas as antigas palavras dispersas
vencem aquele óbvio do óbito
– o amor à beira da morte escreve somente
o sempre