Lembrei hoje com pesar daqueles dias em que este corpo sangrou de amor.
Afogueado, ofertou o que lhe parecia o mais justo, a entranha.
Desnorteado, entendeu ser finalmente hora de demonstrar-se, e ofereceu seu mais cru e simbólico fluxo, da cor que é ela mesma carne das paixões: amor e morte.
Tive pena. E carinho. Corpo órfão de grandes amores. Corpo puro. Entregou-se, em sacro ofício.
Sangrou do modo mais lindo. Feminino.